Eu sinto como nunca devesse ter,
Não acho que eu acharia uma outra forma;
Toda vez, toda vez que eu vejo essas farpas no chão
Ninguém sabe, para quê saber? Não tenho certeza do que vejo
E esse lance de escadas já foram mais inspiradores... Mais coloridos.
E essas mentiras, de ontem, que faleceram nesse piso frio, e esses sussurros
De sempre que nunca vão embora, nunca deixaram de ser eles mesmos por outrem.
Eu sinto como nunca devesse entender, não acho que encontraria uma outra solução toda vez,
Toda vez que eu observo essas farpas pintando o chão, ninguém sabe. Para quê saber? Tenho certeza
Do que vejo, esse lance de escadas já foram menos drásticos... Menos vermelho. E esses desejos,
De todo dia, que borraram nesse piso frio, e esses estímulos de outrora que já vão embora
Nunca deixaram de ser eles mesmo por outrem. Eu sinto como nunca devesse parar...
Daniele Vieira