13 de janeiro de 2012

Flor


Permaneço no balançar das flores,
No ondular dessas novas vibrações,
E no derramar de ideias. Virtudes de flor?

Imprescindível solitude de pétalas brancas.
Desabrochar não é ruim. - Ora, pare de teimosia.
Brinca no silêncio, espera o rio no leito nascente.

Flor, tu que tanto me alegras, me ajude.
Que os raios do Sol te ilumine, e que os seus desafios
Sejam apenas as copas das árvores que te rodeiam.

E que como um filtro, um filtro delicado...
Também te zelam para não morrer queimada.
Flor, ajudai-me. Tu que encanta, entende e vive.

Cria laços com os ventos. - Vem brisa sorridente.
E o teu desapego, na primavera suspira cansada,
Escolhe o novo, recomeça a simpatia.

Formosa, cheia de borboletas. Seduz no desejo.
Néctar perfumado, encanta o vento. E balança, balança...
Ajuda a encontrar quem se perdeu na vida. - Obrigada Flor.

Daniele Vieira

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