Eu sou a escritora e ele é o herói
Sou aquela que sempre tem que escolher
Era uma outra vez, onde tudo (nada) destrói
Sei, vai levar tudo que tenho e vai esquecer.
Eu sou a escritora e ele era o encantado
Idealizava e criava a perfeição em teu charme
E vou ter que começar com o que foi deixado
Imaginando e me perdendo sem o teu alarme.
Eu sou a escritora e ele foi o boêmio
Alegrava e incentiva o enredo bucólico
Esperava a hora certa para pegar o prêmio
Atropelei as palavras, sempre tão típico.
Eu sou escritora
Para sempre eu serei
E renovo-me agora
Por tudo que desejei.
Daniele Vieira
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