Já faz tempo desde que eu lembro ter meus déjà vus
Presente e atordoando-me no meus afazeres cotidianos.
A dor de cabeça é diária. E eu posso ver o hoje,
O amanhã e o incerto ecoando no meu paradoxo pessoal.
Lembranças incompletas, visão turgida perante o testemunho
E aflição no peito... Pronuncio mantras, repetindo continuamente,
Até a calmaria... Até minha paz ser restabelecida.
Sinto minha fraqueza, sei minhas fraquezas, conheço o inimigo.
Despertar-me em outrora e buscar-me renovada no final
É meu dever, sustentar minha utopia perante meu próprio caos
A autodestruição torna-se algo psicológico.
Viciosa, inevitável, perigosamente confortável e tão perto de mim.
É tão absoluto, essa mania não é de hoje... Esses medos também não.
O tempo não cansa e desde que me lembro já deveria ter voltado
Aos meus sonhos. Livres de pesadelos e déjà vus.
O descansar é tão utópico e minha sanidade é tão explorada.
Daniele Vieira
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