Arte não vem da felicidade, ela vem da dor,
Do sentimento apertado e das batidas irregulares.
Contraem com o tempo, a arte não possui relento
Ela descansa no sossego e, na música, transfere talento.
Resplandecente Sol poente se curva na imensidão azul,
Ordenando pensamentos ilhados em percussão constante.
Brota na aurora, a essência angelical. Magnifica virtude.
Tangencia meu estigma, aperfeiçoa a minha ruína.
Mundo pecador, me transforma em reflexos de poesia.
Rema na beleza de questionar o meio que habita,
Será que somos o que pensamos que somos?
Sistemas bombeando sangue, sistemas alienando almas.
Que mundo terrível é esse? Que ilusões são essas?
Natureza, por favor! Cuida de mim, Mãe.
De tanto oprimir e calar, poucas pessoas, poucas vidas,
Ainda cultivam o bem. Ainda vivem em plenitude.
Rega esse solo infértil, faz surgir paz e amor,
Onde há maldade e corrupção, Iemanjá traz a esperança.
Arte sorrir, arte canta, arte chora, arte manda.
Aos poucos me pergunto quem é essa que questiona?
Reflexos de poesia, refletindo em prosa poética...
Olhando no seu interior, a elegância poetiza.
Desse mundo cigano, o sobrenatural não é engano,
A loucura chega a ser a perfeição e arte é palavrão.
Daniele Vieira
Nenhum comentário:
Postar um comentário