De olhos fechados, imaginando horizontes quebrados
Ela sorrir pensando em coisas banais, sem motivos.
Sofre em reação, em dores machucando atitudes.
Volta para casa, ela não tem casa. Ela é cigana,
Traça o mundo com os seus pés e na sua dança
Seduz os mais intocáveis medos, seduz teus medos.
Tem mistérios na fala e na escrita desdenha versátil,
Ela é dos sonhos, dos seus pesadelos. Ela sabe seus desejos.
Tem repulsa á aquele homem, que com os olhos...
Desvenda seus segredos. E com a boca, fala sua intriga.
Mas ela é tão insegura. Mas ele é tão ingênuo.
Ela precisa de um verão boêmio. Um homem Boêmio.
Em paz com o mundo e que viva sem tormento.
Ela precisa de calor latente emanando do teu corpo.
E ombros relaxados e os olhos secos. Ela precisa,
De amor por inteiro. Ela não é daqui, vive passageira
Ela não é do mundo realístico, ela é verdadeira no dadaísmo.
Adquire soluções trágicas, violão, vento e paisagem.
Quem sabe ele saiba, o que ela quer, o que ela precisa.
Talvez ainda exista, essência em "ser feliz".
O quadril requebra, a música estronda. Quem é sua musa?
O problema não é a concorrência, é o carisma.
Praia, brisa, bate, vento, constante, seguimento.
Amor devia ser executado na contemplação mútua.
E ela abre os olhos, sorrir boba. Mente levada, insinua você.
Daniele Vieira
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