4 de julho de 2012

Orvalho


Pela graça na manhã as gotas de orvalho ainda permanecem desacordadas
Se a natureza não ensina, fica difícil de decifrar aqueles hábitos alarmantes
Timbrando no descompasso de memórias forjadas em patamares de falsa nobreza
Antes que acreditasse, que você é aquele que concerta os galhos estranhos
Não te convence que nessa atmosfera o estranho seja belo, tudo que é utópico
Cria forma aonde o orvalho há de cair três vezes, desamparo, desliza e desapega.
Escorrega, purifica, deixa, deixa cair, deixa curar... Revigora as forças interiores
Antes de eu perceber elas acordam e em um suspiro elas caem, sofrem de desapego
Sofrem de liberdade, sofrem de mutação física, sofrem de deixar de sofrer.

Daniele Vieira

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