12 de agosto de 2012

Adeus


Adeus, meu prestígio foi silenciado
Segure esse corpo desencarnado
Abrace essa solidão no peito turgida
Beije os lábios no silêncio, enquanto
Exijo que deixe-me nas minhas mãos poetas
O violino e aquela canção desperdiçada
Adeus os cegos olhos aterrorizados
Seja o reflexo do estreito desejo de realização
Oh, como desejo deixar de ter coração
Frágil e sentimentos apaixonados, adeus 
Á Deus só resta minha devoção.

Daniele Vieira 

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