Segurar sua mão, seria metáfora de desamparo
Quando na verdade, as indiretas já se tornam
Obséquias em minha prosa, inadequadas para você.
É difícil achar outro jeito de viver, sem estar
Espreita na tua estante por todo instante. Ora essa!
Difícil é de se entreter quando o foco ainda é o equivoco
Segurar essa mão atada é machucar o meu orgulho...
Aquele que eu jurei e juro ser um defeito da alma
Mas o que importa é não fraquejar, sem abreviatura
De modos, quero vida, quero paz, caleidoscópio maroto!
É deixar agosto, à gosto, embriagar sem desgosto.
Recomeça, muda de ideia, parta por ventura, rumo á utopia!
Desamparando tua mão, segurando a dor do sujeito melancólico.
Daniele Vieira
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