Seguindo os eclipses do fim
Seguindo os eclipses do fim
Enquanto vejo bruxas queimando no fogo do desespero
Depois de um acordar bêbado e fétido
Anônimo e público
Transpirando loucura
Transpirando doçura destilada
Com a alma vagando por avenidas,becos igrejas e prostíbulos
Provando a santidade suja do asfalto quente
De um fim de tarde qualquer
Procurando o amor, catarse, uma dose forte de afeto
Ou mais um disco de jazz moderno
Vai vagando na liberdade da tristeza
Na leveza da solidão
Seguindo os eclipses do fim
Seguindo os eclipses do fim.
Carlos Santos
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