29 de setembro de 2012

Contando Devagar


Devagar, contando os dias... 
Tormentos borbulham em minha cabeça. 
Já não sei, ao certo, o que é esse incomodo. 
O que eu posso fazer? 
Se minhas ações não demonstram tal sintomia
Com o que ando afirmando... Devolva-me 
As minhas antigas quimeras. Ah, se o caminho certo aparecesse... 
Aparecesse  aqui perto, eu saberia que não estou me levando 
Para mais um equivoco, nem para mais uma ilusão. 
Acho que no fundo, nunca cruzei com o amor
De verdade... Apenas paixões que se afogam com o tempo.
Esse será meu castigo? Meu pecado é posto como aprovação
Cármica, e depois de dar o meu melhor
Para sentimentos tolos, futilidades, para machucar e curar
Frequentemente ordinário... Meu carma ordinário...
Devagar, contando o que acho que sei. 
Não posso evitar esse gosto amargo do inevitável,
Nem o doce de outro afago, de outro atalho para o amor.

 Daniele Vieira

Nenhum comentário:

Postar um comentário