22 de setembro de 2012

Rosas Vermelhas


Rosas pálidas no enlaço do cabelo, gracejam memórias
Mas isso não é minha oportunidade, é apenas mais um afago
Um suspiro contra o tempo, outono me vem de acalento
Doce poesia, antes mesmo de permanecer vazia, desfaz
Murmúrios impregnados entre meu alcance, doí a fantasia
Ver-me vermelha, timidez altera minhas reações, tira a cereja
Dentre rosas vermelhas, o branco deseja, negligências hipotéticas
Sendo o importante derramado no esquecimento periódico 
Estive tão doente. Estive tão diferente, tão na minha, tão libriana.
Sempre sem direção, minha solitude já não é suficiente.
Rosas prometem dificuldades, prometem breve afeição 
Mas é complicado, viver entre rosas sendo lírio.

Daniele Vieira








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