Amado coração nômade, eu peço, imploro:
Pára de se apaixonar. Me dei um tempo.
Chega "se não é aquele, vai ser esse"
Deixa eu respirar aquelas palavras,
Deixa eu fragmentar por dentro.
Logo não sobrara mais nada,
Você não confia em si mesmo,
Por isso não confia em mim.
Continua acabando em você.
É você, você, você... e você...
Todos vocês, todos meus amores.
Quero quebrar as palavras na sua boca,
Quero ser o brilho nos seus olhos.
Quero achar o meu anjo concreto,
Meu coração continua desacelerando,
Até os anjos esbeltos caírem em pecado.
Te enfrento até derrubar minhas desculpas,
Agora continua, meu coração cigano.
Se apaixona por um boêmio por engano,
Um gringo de olhos esmeralda por empolgação,
Um mágico de cartola por curiosidade,
Um, um, um e um... Um narrador de histórias,
Que na tragédia acaba em perfeição. Lágrimas.
Amado coração nômade, eu peço, imploro:
Pára de se apaixonar. Pára de amar sendo amante.
Daniele Vieira
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