Segredos esparramados em sonhos, eu até tentei desenhar.
Essa foi a maior mentira que eu já ouvi, estava ruída e bamba
Você não acha que, com tudo isso, deveria aprender algo?
Em outro equilíbrio, a gravidade deixa de ensinar a voar
Sendo que tudo que nos segurava, era um mundo danificado
Era apenas pura criatividade suicida. Era apenas puro amor traído.
Finge queda, finge criar, finge asas, finge saber voar, finge liberdade.
Mas a verdade machuca e as mentiras ainda mais, o que resta
É esse ar sufocante que rasga. Eu tentei segurar mas não foi suficiente
Todos os segredos se transformam, em outra desculpa, em outro amor...
Outono vai te trazer de volta para mim. Só não sei se ainda vou querer
Querer brigas, apelos, exageros. Quero voar sem segredos
Quero amar o hoje, amar o agora; porque o passado me condena
E o futuro me acusa. Quero escrever sem ter medo de magoar.
Quero que não exista nenhum fragmento daquela loucura
Doce e intelectual. Quero começar comigo, começar no Eu.
Confiando no horizonte, o Sol se estilhaça o mar.
Segredos transcendem sentimentos, aparam as asas
Fantasias as criam. E eu ainda, tenho medo de voar.
Daniele Vieira
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