18 de junho de 2012

A Cor Desse Ano


    Se me perguntasse qual é a coisa que mais me intriga esses tempos, a resposta seria breve e duvidosa "Eu ainda não sei qual é a cor desse ano". É até dá para meus leitores opinarem, aliás já até comentaram "Pensei que fosse lilás" ou "Ah, eu achava que era azul de novo"; mas a verdade é que eu não sei. Não me atreveria a não comentar a respeito de minha escolha ainda mais quando ela deve ser explorada ao máximo nesse meu sentimento e na minha poesia. É estranho argumentar sobre certas regras que imponho sobre eu mesma, geralmente elas são aceitas como uma superstição ou uma obsessão pelo incerto. Mas tudo isso se trata de que? De uma mania estranha de escolher cores anuais ou a pressão de não conseguir escolher uma ou até, talvez, um medo do não escolhido, do não planejado? Acredito eu que essa história de cor, é mais um reflexo do meu mar de ideias, muitas combinações e pouca vitalidade e confiança. Agora fica esquisito não debater sobre essas pequenas frustrações que me ocorrem sem um motivo lógico, se crio/ ando criando uma nova etiquetada devo trocar todas as outras ou só a minha? Será que na minha forma de anti generalização eu já esteja generalizando? Mas que cor seria minha sem ser generalizada? Qual é a cor que pode florescer sem ser ousada? Eu não sei. Eu não tenho respostas, a cor lilás tem aparecido muito nesse ano, amarelo tem me alegrado e o azul, ah esse sempre vai ser predileto. Viu como é intrigante? E talvez eu ainda não tenha certeza até o final do ano.

 Daniele Vieira 

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