Eu estudo o Eu.
Analiso e me permito, englobar conhecimentos extensos com a simplicidade.
Eu não conheço o Eu. E eu, não sei se no Eu posso confiar. Mas eu sei,
eu sei que eu vou achar o antídoto para curar o Eu. Quem é o Eu?
Se agora eu o uso como perspectiva da minha antítese.
São insegurança e medo que compõem esses traços semelhantes.
São loucura e repulsão que destroem essas diferenças conjuntas.
E se o Eu não for mais que o complemento do eu traumatizado?
As noções e regras de dotes intelectuais já foram perdidas no início desse discurso.
Se enlouquece, se prevalece, o Eu é constante? E o eu é imperfeito?
Diga lá, vamos tentar concretizar, o eu é a parte consciente,
a parte da personalidade e do fixo e imutável, o Eu é a parte inconsciente/consciente,
a parte do mistério e do desejo e aspirações. E ainda trabalho no Eu e no eu.
Porque no fundo tudo sou. Tudo gira em infinito, tudo destrói, tudo cria.
Sou tudo. Sou nada. Sou completa. Sou incompleta.
Aos pouco percebo a nobreza do meu paradoxo espiritual.
Daniele Vieira
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