15 de novembro de 2011

Já quero outono



Inconstância. São palavras compreensivas. Vai, andar pelas ruas descalças. Ora, acorda em ressonância com o medo. Dezembro.... Saudades já se tornam amadurecimento. Eu acho que eu  penso melhor agora. Você precisa de uma tatuagem no peito. Eu só um sorriso estampado no rosto. É o melhor que se pode fazer. Tá na hora de quebrar o sistema. Outono, Outono, Outono... Vem limpa meus escrúpulos. Purifica meus defeitos. Como se eu fosse feita de vidro. As alergias afetam a alma. Queimam como esqueiros.
Sociedade já entrava em colapso, ela mesma já jaze no seu relento. Desbraves, contornos, bajulações. Do chão, vou me arrastar até me levantar. O meu maior medo eu já superei. Penso, consento, alienação social. De pé, movendo em direção ao destino. Havia aos olhos desistido?
Não pretendo disfarçar. Principalmente se for decepção. De agora em diante é foco, percepção, agilidade e precisão. Trágico. É o jeito que te faz suar. O toque quente. Deixa, o coração batia forte. Era notável o jeito como persentia o receio. 
 Nunca tive a chance, de me arrepender pelo as mudanças. Eu relembro, lembro e esqueço. Nenhuma braveza, é um teste de honra? Já não importo. Já me suponho. Já quero outono.
Outono, outono, outono... Venha limpas minhas lágrimas. Purificar meu coração. Como se eu fosse uma humana vulnerável. As alegrias transformam a alma. Brilham como o Sol. 

Daniele Vieira