29 de setembro de 2012

Contando Devagar


Devagar, contando os dias... 
Tormentos borbulham em minha cabeça. 
Já não sei, ao certo, o que é esse incomodo. 
O que eu posso fazer? 
Se minhas ações não demonstram tal sintomia
Com o que ando afirmando... Devolva-me 
As minhas antigas quimeras. Ah, se o caminho certo aparecesse... 
Aparecesse  aqui perto, eu saberia que não estou me levando 
Para mais um equivoco, nem para mais uma ilusão. 
Acho que no fundo, nunca cruzei com o amor
De verdade... Apenas paixões que se afogam com o tempo.
Esse será meu castigo? Meu pecado é posto como aprovação
Cármica, e depois de dar o meu melhor
Para sentimentos tolos, futilidades, para machucar e curar
Frequentemente ordinário... Meu carma ordinário...
Devagar, contando o que acho que sei. 
Não posso evitar esse gosto amargo do inevitável,
Nem o doce de outro afago, de outro atalho para o amor.

 Daniele Vieira

22 de setembro de 2012

Rosas Vermelhas


Rosas pálidas no enlaço do cabelo, gracejam memórias
Mas isso não é minha oportunidade, é apenas mais um afago
Um suspiro contra o tempo, outono me vem de acalento
Doce poesia, antes mesmo de permanecer vazia, desfaz
Murmúrios impregnados entre meu alcance, doí a fantasia
Ver-me vermelha, timidez altera minhas reações, tira a cereja
Dentre rosas vermelhas, o branco deseja, negligências hipotéticas
Sendo o importante derramado no esquecimento periódico 
Estive tão doente. Estive tão diferente, tão na minha, tão libriana.
Sempre sem direção, minha solitude já não é suficiente.
Rosas prometem dificuldades, prometem breve afeição 
Mas é complicado, viver entre rosas sendo lírio.

Daniele Vieira








16 de setembro de 2012

Inventar Verbos


"Pode inventar verbos? 
Quero dizer-te um: 'Eu te céu',
 Assim minhas asas estendem enorme
Para amar-te sem medida."

Frida Kahlo

10 de setembro de 2012

Rouxinol Violeta


Setembro, me lembro daqueles versos flamejantes...
Da íris sedutora e dos olhos sôfregos tanto a piscar
Paz, ali, aqui, agora. Ora, rouxinol violeta deseja,
Ávido como sempre, deita o outono em cores...
Ah, como estou sentimental... Sem estrofes,
Sem rima, apenas o eco para me dar respaldo
E a liberdade caí com as folhas do meu outono
Preciso estar presente, preciso de setembro ciente
E de minha vida, preciso da cor roxa para o violeta.

Daniele Vieira



5 de setembro de 2012

1 de setembro de 2012

Olá Outono


Livre. Agora posso respirar essa alegria
Ora outono, tão meu, aquece meu coração
Me acalenta de todo desespero, me acalma
Essa doçura boa que invade minha alma
Traz tranquilidade para meus sentimentos
Me sinto segura, pronta para outra aventura.

Daniele Vieira

Bom Dia Setembro


Finalmente posso suspirar meu verdadeiro outono!

Daniele Vieira