27 de fevereiro de 2012

Manipulação


E talvez o tempo esteja chuvoso, e as contradições sejam inovadoras.
Se você se sente bem, eu juro que perdi. As cartas do jogo estão na mesa.
Deixo esse jogo de manipulação e vou me induzir a manipular minhas certezas.
Outras ideias, outras inspirações. E eu vou com a força de meus braços,
Vou conquistando excessos de lembranças, sentimentos ilhados.
Corações afogados, vento bate e o Sol lateja. Grande Rainha de Copas.
Estranho, sensações de descoberta, quando ela só estava iludida pelos próprios medos.
E eu nunca comprei sonhos. Eu não sei o que eles significam. Confusa, confunde
E anseia nada, está em transição e não estagnada. Fluindo em meios tangentes.
Fica difícil de respirar, meu certo está errado. Devolva minha honra.
Rege astros equacionais, se embala no refrescante da ventania.
Está na hora de abrir, de transformar. O caos é tão próspero quando as dores.
Chega o coração falha, treme e aponta. Segura o compasso e dói aos lábios.
Eu estou enviando paz para aqueles que deixaram-me purificar.
Melhor na aurora encantada, do paraíso incerto. Fecho os olhos e nego.

Daniele Vieira


Tempo, Outros Mundos e Beleza


Lágrimas secas, mente branca. Sorriu sem esperança.
Memória descartada, futuro inevitável e presente questionador.
Não vale a pena. É tão intrigante o jeito que ele lida com as dificuldades.
Segure sua vida, agarre as suas semelhanças na monarquia dos reis.
Tudo no seu lugar, me lembra o Sol raiar, e a Lua ladrilhar entre pontes estrelares.
Me lembro do rosto, da notícia, da ilusão, da performance aplaudida.
Continua cego, continua perplexo. Piramide de luz, proteja meus olhos.
Portal de luz, eu posso até romper tuas expectativas, mas me muda...
Me troca, me renova. Ora, minha ilusão platônica!
Se o teu ser é danificado, deixe na ruína, 
Esteja certo de achar que está errado.
  A razão é desconhecida. Minha certeza é de carisma.
Invocava ironia, sentia-se no topo. Escale, servo perdido.
Desejo elegância ao visitar outros mundos.
Desejo fé para continuar olhando para a luz.
Desejo confiança para ter minha áurea reestruturada.
Quero cair, quero quebrar sorrindo, quero acabar certa.
E quando ouvir o clamar do anjos, meu amor, meu amor vai estar lá.
Milagre é me proteger. Milagre é me segurar. Milagre é me reconquistar.
A solução é beleza, é atitude, é cair sem se segurar.
É sorrir sem hesitar. É amar até machucar.
É comparar sem ter semelhança. 
É descobrir e ter confiança.
É segurar o fôlego até desmaiar.
É buscar PAZ nos lugares sem esperança.
É enlaçar os medos e beijar a morte.
É encantar com o antigo e viver no novo.
É dizer que espera, mas já faz acontecer!
E deixa eu te mostrar os movimentos dessa onda...
Podemos mudar esses vínculos que nos acorrenta no passado.
Basta acreditar!

Daniele Vieira





25 de fevereiro de 2012

Estratégia Naval


Estamos salvos. Finalmente.
Já que em, estratégia naval,
Meu coração se torna dispositivo.
Bato os pés no chão e assobio,
Que show de teatro, isso é comédia?
Aprisionado por ideais conturbados.
Revejo a política, procuro vida,
Tenho medo de suposição.
Ela ama todos os marinheiros,
Mas ao balançar da ondas, 
Enjoa rápido, cansa o banzeiro.
E ela troca de argumento.
Hoje é o dia, dia de equinócio,
E me equilíbrio está em perfeição.
Apesar de tudo, penso, penso e penso.
O sol se põem vermelho e o céu,
Borbulha cores remediantes.
Mas agora, ela navegava delirando
As repulsas, não acredito nelas. Não mais.
E eu não sei como me livrar,
Essa dor que pulsa devagar, e a vontade
Implora desculpa, implora virtudes reais.
Fecha harmonia com exposição.
Expõem teu declínio em transição.

Daniele Vieira




24 de fevereiro de 2012

Amor, Paradoxo e Intelectualidade



Começando em patamares sólidos de solidão.
Comédia justiçada, tragédia suspirada.
Procuro meu amor, ventre, entre, por onde.
Pulsa e contrai, coração mudando. 
O amor é uma faca de dois gumes.
Machuca esse semblante de ideias fragilizadas,
Eu estou presa nesse paradoxo intelectual.
Faço força para passar, faço força para deixar
Esses sentimentos errôneos urbanizados.
Surge no meio, no segredo, na aliança...
Combates contra a capacidade humana,
Me fascino explorando a minha.
Seguro-me para não cair em tentação,
Minha criatividade é eclética.
Sonho, sinto, respiro e esclareço.
Compreendo e expanso essa força mental.
Crio, imagino, sorrio e cresço. Faço florescer em outono.
Eu já escuto o sussurrar da primavera.
Meu ano novo ainda começa em primeiro de Abril.
Descalça, fragmento a saudade com destreza,
Abolindo a certeza de que esse mundo é real.

Daniele Vieira


21 de fevereiro de 2012

Meus Conflitos de Mulher


Eu não tenho culpa se a realidade te machuca e
Se tuas perguntas não tem respostas verdadeiras.
Não sei se gosto ou se odeio, só sei que mexe comigo.
Me faz rir e me faz questionar, não deveria haver dúvidas.
Porém me desagrada, me julga e me ofusca. Voltou a dúvida?
Mulher no século XXI é sinônimo de poder, de magnitude.
Significa permanecer com punhos de ferro e com o coração de ouro.
Saber estabelecer limites e tirar alguns, é aprender a analisar,
Buscar, renovar, minhas dores são as mesmas que as suas.
Então homem é bom, é conforto; mas querido, não é necessário.
Homem tem que ser companheiro e amigo, não o essencial.
O essencial é você! É você que comanda sua vida, é você que pode!
Mas também homem não é para ser tratado como acessório, 
Que você usa quando quer, só para mostrar como ele é bonito.
E mulher não é para ser tratada com paleto e gravata social,
Que você usa só em ocasiões sérias para mostrar que pode ter tudo.
Chega de querer controlar! Chega de ficar sempre na mesma,
Na mesma indecisão, na mesma caligrafia. Revolucione!
Independência é quando você é livre das pessoas,
E você se libertou dos familiares, mas se prende em outras pessoas.
Fazendo elas dependerem de você. Mas você não pode controlar,
Não pode, isso é loucura e crueldade. Isso é falta de arte,
De poesia, de música, de filosofia. Isso é falta de caráter.
Cadê o grupo de revolucionários do qual você era?
Lutamos por igualdade, somos mulheres de verdade!
Mães de nações, o feminino é a semente de vida.
Viva às mulheres independentes! 

Daniele Vieira

Pesadelos Com Você


Sonho contigo, com você. É você, você do rosto que não consigo ver.
Você do meu passado ou do meu presente, você do meu futuro delinquente.
Pai do meu filho, meu marido. Quero te ver, chega de me entreter em sonhos.
Ex-marido, pai do meu filho, é aquele dos meus sonhos. Ele é nosso filho.
Do cabelo toin toin e bochecha grandes, isso ele deve ter puxado de mim,
Mas e os olhos grandes e castanho escuros? E o nariz perfeito e pontiagudo?
Sonho com essa criança que julgo ser minha, sonho com esse você estranho.
É querido futuro ou lembranças de antigas reencarnações, tenho medo de vocês.
O déjà vu me atormenta e o pesadelo começa com a aparência. Sim, com ela.
Parece que sou nova, parece que ainda nem cheguei aos trinta anos e meus cabelos
Estão grandes, parece que me caso por amor mas não queria ter um filho cedo
Aparece amor, aparece um sentimento materno. Muito real, realidade túrgida.
Será que isso eu já vivi ou vou viver? Será que foi só um pesadelo ou um alerta?
Menino dos olhos brilhantes, que gosta do som do meu violão e do meu abraço,
Quem é teu pai? Quem é você? Tu é meu? Tu é memória? Tu é vivo? Tu é amigo?
Presente me cura, vem me cura, vem me faz esquecer essas sequelas profundas
Pesadelo manifesta medo, manifesta desejo e sonho manifesta o segredo da alma.
Em sonho me lembro, da voz, do sossego, desse garoto e desse amor perdido
Que vibre a alma e com solitude faça meus sonhos reinarem nesse mar de perdição.

Daniele Vieira

20 de fevereiro de 2012

Especial de Centésima Postagem: Conto Antigo


"A única que ainda está lá. Quem era ela, com certeza ninguém sabia quem ela era. Ela estava parada em frente aquele chafariz antigo, ele transbordava água, fria e cristalina. Ela tinha cabelos cor-de-mel, seus olhos não conseguir ver, porém com certeza eles estariam fluorescentes, gelados e secos. Perguntei-me se queria mesmo deixá-la lá, ela me pareceu preocupada com as batidas erradas da água que caia do chafariz, só dai eu percebi. Pude ouvir as batidas do seu coração falhar. Era uma tarde, uma tarde de sol quente, imaginei que ele estaria queimando os olhos dela, pois a mesma teimava em encará-lo. Como ela estava se rendendo aqueles raios de sol? Reparei também como ela chorava, não sei dizer se era a água do chafariz, só sei dizer que aquelas gotas cristalinas aos poucos caía sobre o chão, então ela não hesitou e continuou a encarar o sol.
Depois disso acordei. E entendi que ela era eu."

Daniele Vieira
2008/2009

19 de fevereiro de 2012

Egocêntrico Pra Ti


Egocêntricos ângulos, estimulante falsificado.
Cabelos bagunçados em meios deformados.
É muito, é antigo, essa canção não me deixa,
Esse gemido abafado não me liberta do caos 
Música promíscua, irrelevantes teimosias.
Pra ti eu faço uma poesia. Pra-ti-eu-fa-ço
Pra-ti-pratico melodia, vem move meus lábios...
Faz o agora pra-mim, prim-prim-prim-prim.
Você é diferente, comove as tardes prim-e-pra-ti.
Sozinhos, ilusão, chama o vão. Clama deleite,
Essa do só-rriso quebrado. E ele era pra-ti.
Gargalha animado, soletra fragmentando.
Pra você alma egocêntrica, genuína angústia.
Pra-ti-e-prim, paz e sensibilidade.

Daniele Vieira

Verão Boêmio


De olhos fechados, imaginando horizontes quebrados
Ela sorrir pensando em coisas banais, sem motivos.
Sofre em reação, em dores machucando atitudes.
Volta para casa, ela não tem casa. Ela é cigana,
Traça o mundo com os seus pés e na sua dança
Seduz os mais intocáveis medos, seduz teus medos.
Tem mistérios na fala e na escrita desdenha versátil,
Ela é dos sonhos, dos seus pesadelos. Ela sabe seus desejos.
Tem repulsa á aquele homem, que com os olhos...
Desvenda seus segredos. E com a boca, fala sua intriga.
Mas ela é tão insegura. Mas ele é tão ingênuo.
Ela precisa de um verão boêmio. Um homem Boêmio.
Em paz com o mundo e que viva sem tormento.
Ela precisa de calor latente emanando do teu corpo.
E ombros relaxados e os olhos secos. Ela precisa,
De amor por inteiro. Ela não é daqui, vive passageira
Ela não é do mundo realístico, ela é verdadeira no dadaísmo.
Adquire soluções trágicas, violão, vento e paisagem.
Quem sabe ele saiba, o que ela quer, o que ela precisa.
Talvez ainda exista, essência em "ser feliz". 
O quadril requebra, a música estronda. Quem é sua musa?
O problema não é a concorrência, é o carisma.
Praia, brisa, bate, vento, constante, seguimento.
Amor devia ser executado na contemplação mútua.
E ela abre os olhos, sorrir boba. Mente levada, insinua você.

Daniele Vieira

Sim ou Claro?! Henna Indiana


"A Índia é um país com uma cultura rica em detalhes, e torna-se um desafio ou até mesmo uma pretensão caracterizar alguns rituais indianos em um pequeno texto. A moda indiana entrou com tudo no nosso dia a dia e trouxe várias formas de representações, sendo que a tatuagem de henna é uma delas.
A tatuagem indiana em sua maioria é feita no corpo feminino para que traga sorte e saúde aos casamentos indianos. Este ritual já acontece a mais de mil anos nos países acidentais e está associado diretamente à transcendência e a transformação das mulheres.
Em geral, as noivas na Índia têm sua pele pintada pelas amigas e membros da família que passam horas juntas e aproveitam para conversar sobre os preparativos do casamento e é claro sobre a lua-de-mel. Este que leva o nome de Mehendi pode durar várias horas ou até mesmo dias.
A henna, como já citado a cima, também pode ser usada para rituais de beleza como: colorir, dar brilho e vigor aos cabelos. Os indianos, por exemplo, possuem uma explicação bem romântica para a origem da henna, um pigmento vermelho extraído da Lawsonia inermis que surgiu no Oriente e no norte da África. Segundo eles, o deus Shiva não olhava mais para as mulheres depois de ter ficado viúvo. No entanto, uma mulher chamada Parvati apaixonou-se por ele e fez de tudo para chamar sua atenção e um dos seus artifícios foi aplicar tatuagens de henna nas mãos. Assim, esse ritual passou a ser um ato sensual para os olhares masculinos tornando assim um símbolo de conquista feminina. Seu esforço para conquistar o coração do poderoso deus valeu a pena, e ela não demorou a se casar com ele."


E não é que é uma tradição linda!? É tão artístico e bem trabalhado que não tem como não ser bonito. E outra, sai com o "tempo", com a frequência que molhar a área. Não é permanente que é ótimo para quem não gosta de tatuagem e dá para fazer um desenho e depois se enjoar fazer outro. Os desenhos tem um significado específico as noivas: "Quando uma moça vai se casar na Índia, a família chama um astrólogo para detectar suas dificuldades no futuro casamento. E é a partir destas necessidades que ele escolhe o melhor desenho para tatuá-la. Até que a tatuagem desapareça da pele é costume que a noiva não se preocupe com trabalhos domésticos. A explicação é simples: quanto mais se molha o desenho, mais rápido ele some. A noiva também costuma tatuar seu nome com henna em alguma parte bem escondida do corpo para que o noivo busque na noite de núpcias."
"A henna usada é preparada de forma caseira. A erva é misturada com água até fazer uma pasta pegajosa, depois colocada num cone feito de papel grosso. O buraco pequeno na extremidade serve de pincel. Os motivos são variados: as mãos parecem envoltas por luvas, os braços por braceletes, nos pés surgem meias rendadas. Quando as noivas usam para o dia do casamento significa vida longa para o marido... Apesar de não serem parte da nossa cultura - infelizmente! -, as tatuagens de henna, quando bem feitas, são lindíssimas obras de arte. Sem contar todo o romantismo: no casamento indiano, o homem e a mulher passam a ser deuses um para o outro."
E aí, sim ou claro?! COM CERTEZA SIM E CLARO! Eu amei essa tradição e quando for me casar vou aderir ela sem sombras de dúvidas. Tradição bela essa! Simplesmente Amei!

Daniele Vieira

18 de fevereiro de 2012

Arte em Reflexos de Poesia


Arte não vem da felicidade, ela vem da dor,
Do sentimento apertado e das batidas irregulares.
Contraem com o tempo, a arte não possui relento
Ela descansa no sossego e, na música, transfere talento.
Resplandecente Sol poente se curva na imensidão azul,
Ordenando pensamentos ilhados em percussão constante.
Brota na aurora, a essência angelical. Magnifica virtude.
Tangencia meu estigma, aperfeiçoa a minha ruína.
Mundo pecador, me transforma em reflexos de poesia.
Rema na beleza de questionar o meio que habita,
Será que somos o que pensamos que somos?
Sistemas bombeando sangue, sistemas alienando almas.
Que mundo terrível é esse? Que ilusões são essas?
Natureza, por favor! Cuida de mim, Mãe.
De tanto oprimir e calar, poucas pessoas, poucas vidas,
Ainda cultivam o bem. Ainda vivem em plenitude.
Rega esse solo infértil, faz surgir paz e amor,
Onde há maldade e corrupção, Iemanjá traz a esperança.
Arte sorrir, arte canta, arte chora, arte manda.
Aos poucos me pergunto quem é essa que questiona?
Reflexos de poesia, refletindo em prosa poética...
Olhando no seu interior, a elegância poetiza.
Desse mundo cigano, o sobrenatural não é engano,
A loucura chega a ser a perfeição e arte é palavrão.

Daniele Vieira

17 de fevereiro de 2012

Montanhas Geladas


O Sol surgiu no ventre das montanhas geladas,
Renovando o meu ser, derretendo minhas mágoas.

Daniele Vieira

12 de fevereiro de 2012

Colorindo Sonhos


Colorindo sonhos, modelando formas,
Pintando medos e articulando esperanças.
Salteando no azul e descendo amarelo,
Ela fugia por dentro de labirintos sinceros.
De tanto correr, escorregou e vermelho ficou.
Chorou, chorou, chorou e por fim observou,
Tinha chegado no jardim de amor, de flores maternas.
Logo a mente tranquilizou e o sorriso, dourado surgiu.

Daniele Vieira

9 de fevereiro de 2012

Good Night


Good night, baby don't cry
Good night, angels will care for you 
Good night, lonely soul, the heaven waits for you
Good night, sleep and dream with me
Like every night I dream with you.

Daniele Vieira

4 de fevereiro de 2012

Chá da Tarde em Poesia


É como se a perfeição tivesse virado estátua,
E as inúmeras palavras quebrassem como porcelana.
Porque eu sei que de algum modo, tudo isso, fez efeito.
Quem sabe está na hora de ir, de esquecer, de deixar partir...
Porque minha honra e meu juízo estão me pondo a compaixão.
Introduz novos conceitos de especulação, e acredita que é fiel,
Mas suas ações provam que é seduzido pela coquista.
Aromas empoeirados pelo teu morfo perfume silvestre,
E flores estreitas á estante. Amor precoce não é anabolizante.
Suspira elegante como livros antigos, e você me adstringe,
Como limão em doce chá. Destrói minha harmonia metabólica.
É bom, até você desejar destruir meu estigma.
Minha razão, minha ilusão, minha solitude, minha e minha...
Aos poucos deixa de ser minha por essa política viciada.
Tudo que sei é que não sei.
Pois as coisas mais profundas e sinceras simplesmente surgem.
Não sei o "porque", só sei que sinto. E isso é real.
Se é real, logo existe.
E se compõem com delicadeza de laços, que por acaso,
Ascendem a paixão fluorescente em sua áurea.
Não existe coincidências. Tudo ocorre porque é inevitável.
Então que, tudo que sei seja que não sei, 
Seja que sinto, seja real, seja existente,
E deliciosamente como chocolate, seja inevitável.

Daniele Vieira