20 de dezembro de 2013

Dançar Saudações Breves

Se eu pudesse decorar essa dança alegórica...
E talvez a entrelaçar em saudações breves,
Tudo seria mais tentador... Mais único.

Tanto como não fosse o bastante pra mim,
Tudo que eu acho que preciso me puxa do chão...
Piso em falso, falta salteados dançando por aqui.

Estruturas deitadas em um movimento delicado
E lá se vem e vai outra melodia exigente demais
Arrancando-me a perfeição por novos presságios.

Assim como nesse sonho que já acordo caindo,
Para nunca perder o último fôlego dessas luzes de led
Embriagando-me de utopias, até parece sinfonia...

Voltas e voltas no meio dessa multidão ambulante
Talvez lá no fundo, o dançar seria uma liberdade
Desleixada para saudações, superficiais, breves.

                                                                  E esse equilíbrio é mais tentador... Mais único.

 
                                                Daniele Vieira

5 de dezembro de 2013

Cores Do Meu Ser


Pisastes entre pilastres, navegando entre imensidões, engolindo meu ser.
Quem tu és? Sabes me dizer? Outra vez, pego-me traçando essa face vazia.
Esse som que ecoa pelo meu infinito, transgrido as notas, será sempre assim?
Afundando-me entre cores que eu não sei o nome, entre uma palheta de emoções.
Ande por aí, toque nesse mar e torça que lhe traga tudo que desejas... Ande por aí
E múrmure seus próprios mantras, quem sabe talvez si encontre por aqui...
Sem escolha me entrego a essas cores e lá estou eu nas profundezas
Respirando cores, sonhando formas, diluindo saudações... Inundando meu ser.
Piso entre pilastres, navego entre imensidões, engulo meu ser.
Quem eu sou? Sei te dizer? Outra vez, pego-me traçando essa face
Em outrora vazia e agora transbordando cores que eu não sei o nome.

Daniele Vieira