22 de maio de 2011

Indo longe



Seguindo passos espalhados nessas ondas que vão e vem, 
Acabando embrulhados entres teus suspiros fortes.
Que memória é essa que me permite ver  através desse caleidoscópio?
Assobio frente, decepção contraste.
Desperdiço de tempo, é temporário.
Passou, deixando afundar tua avareza, percebeu que por dentro somos energia.
Vai e volta é sem fim,
Associa tua dança com as ondas retrocedidas.
Aperte suas mãos e contraia seu corpo, hoje aprendemos a errar.
O timbre desses passos desbotados, ensina que por mais que seja difícil não devemos fugir.
 Desembrulhados por tua calmaria que assopra nesse fluído.
São apenas reflexos de tua reflexão profunda.
Rema cauteloso, nada borboleta.
Oblíquos movimentos fazem perceber que somos da mesma natureza.
O limite pode ser ilimitado se agirmos ao contrário.
Envolve tua música em gotas de lágrimas,
brilhando em tuas bordas prateadas.
É esse pedaço do céu que me faz sonhar, busca a essência de me ausentar.
Levante o braço e estique os músculos, amanhã aprendemos a sintetizar.
Esse é o meu mar de idéias, sem poemas e rimas.
Ondulando meus pensamentos, aqui estou escrevendo imperfeito.
É fácil deixar-se cair, nesse mundo que me faz progredir.
Mas é difícil de sair da onde me faz lembrar.
Indo longe vou sim pois volto.
No Vou e Vem os vínculos já foram formados.
Só basta ser escolhidos e modulados.

Daniele Vieira

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