7 de dezembro de 2011

Fardo


Com o tempo, disfarça. As rupturas que expõem teu declínio.
Somente só. Postura refratada, eixo relutante. Coração involuntário.
Bulhando exaustão, alça, aos ombros, os fardos passados. 
Que antes do salto alto, já era motivo da dor aos pés.
E os erros e as culpas, a mente perturba. Opaco aos olhos.
Ciclo de vida, espiritual e material, alienado.
Errando sorrindo é preciso. Saber que está errado.
Aceitação do carma, vida de saudades e crueldades.
Ires atrás da consciência inata do teu ser e, talvez, encontre.
Quem sabe encontra, a tua felicidade.

Daniele Vieira


Nenhum comentário:

Postar um comentário