25 de dezembro de 2011

Realidade


De repente, repentino.
Ele chegou de mansinho.
De doces lábios e nebulosos olhos.
Questionou e consquistou.
Preste ao encontro, os sonhos negou.
"E a realidade voltou."
Arrebatadora e chocante como sempre.
Por que tenho que a ti estar submissa?
Se já me amas, já sabes.
Se já sabe, logo entende.
O morrer sugere o renascimento.
Denovo, terra cansada.
Quem sabe brote, quem sabe cresça.
Que da vida, refloreça.
E amor seja breve... Seja breve e forte.
E a eternidade seja o aqui e o agora.

Daniele Vieira

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