9 de junho de 2014

Sem Fôlego


Eu acordei nessa manhã me sentindo sem fôlego.
Sem saber para onde ir, por quanto tempo partir, sem saber
De nada que não me pertença, de nada do que eu costumava ser
E do que ainda sou... Meio que um sentimento um tanto leviano e vazio.

Palavras estranhas e desconexas reinando em minha memória
Pra quê acreditar no que foi e no que será? Sem fôlego, sem dor
Era a hora, mas, e agora? E essas poesias incompletas? E essas páginas
Em branco? Seria tamanha falta de educação deixá-las avulsas de meu coração.

E se, se eu perguntasse, o que eu acostumava ser?
Palavras estranhas e desconexas, poesias incompletas
E páginas em branco? Sem fôlego, sem ardor
Costumava acordar me sentindo renovada.

Daniele Vieira

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