26 de março de 2012

Janelas da Alma


Se os olhos realmente são as janelas da alma,
quando eu fecho meus olhos eu estou aprisionando-a?
Ou estou protegendo-a? Gosto de pensar que todas as vezes
Que eu pisco é minha alma mandando um beijo, compreendendo,
Escutando e sendo humilde mesmo quando a mente é contra.
Quando olho nos seus olhos, conversamos entre varandas
Ficamos tímidos e acaba que piscamos mais e mais.
Beijos em torno de nossa áurea, transcendem o sentimento. 
Os cílios são charme, protegem e seduzem o excêntrico.
Esse é o momento que fecho os olhos. Fecho as saídas para esse mundo.
Expanso a imaginação, está tão escuro, está tão claro.
Quando o meu reflexo vai me mostrar quem eu sou por dentro?
Perdoe minhas promessas quebradas sobre o amor
Aqui é tão calmo, tão agitado, tão frio, tão quente, tão permanente.
O amor é permanente. O meu amor é permanente.
Ele não dilui, ele não dissolve, ele não estagna, ele não se perde.
Reconforta a minha alma, o amor envolve ela como um tesouro.
Eu procurei em todos os lugares uma inspiração,
Sendo que ela está aqui, dentro de mim, dentro de uma essência
Nunca estive tão confusa quanto minha razão está agora.
Minh'alma origina espetáculos de cores, o reflexo é infinito,
A compreensão é única. A certeza é só uma.
Deve-se abrir as janelas para a luz entrar e
Deve-se fechar as janelas para a escuridão limpar.
Alma em luz é Amor, alma em escuridão é Solitude.

Daniele Vieira

*Sugiro que me peça uma análise do texto,
para a melhor compreensão.



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