11 de março de 2012

Nobreza do Paradoxo


Eu estudo o Eu. 
Analiso e me permito, englobar conhecimentos extensos com a simplicidade. 
Eu não conheço o Eu. E eu, não sei se no Eu posso confiar. Mas eu sei, 
eu sei que eu vou achar o antídoto para curar o Eu. Quem é o Eu?
 Se agora eu o uso como perspectiva da minha antítese. 
São insegurança e medo que compõem esses traços semelhantes. 
São loucura e repulsão que destroem essas diferenças conjuntas. 
E se o Eu não for mais que o complemento do eu traumatizado? 
As noções e regras de dotes intelectuais já foram perdidas no início desse discurso. 
Se enlouquece, se prevalece, o Eu é constante? E o eu é imperfeito? 
Diga lá, vamos tentar concretizar, o eu é a parte consciente,
 a parte da personalidade e do fixo e imutável, o Eu é a parte inconsciente/consciente,
 a parte do mistério e do desejo e aspirações. E ainda trabalho no Eu e no eu.
 Porque no fundo tudo sou. Tudo gira em infinito, tudo destrói, tudo cria. 
Sou tudo. Sou nada. Sou completa. Sou incompleta.
 Aos pouco percebo a nobreza do meu paradoxo espiritual.

Daniele Vieira

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