23 de março de 2012

Parecer-Ser: Parte I


Em uma hipocrisia de conhecimento, todo paradoxo se torna fora de ética.
Nas circunstancias inadequadas de preferência, o auto-conhecimento é perdido.
E nesse ciclo vicioso, gira e gira em desagrado com os pilares da sabedoria,
Porque saber é questionar. Saber é definir. Saber é destruir as barreiras da razão.
O Ser irracional age. O Ser racional pensa a agir. E depois do racional?
Se o instinto mais a razão estimular uma nova fé? Uma nova idealização do Ser?
Mas o Eu manifesta, seria personalidade ou escolha? Seria ataque ou defesa?
Esses são os momentos que eu não consigo organizar meus pensamentos.
E tudo que eu escrevo acaba se tornando temporário. Já que o Ser é transitório.
Todas as identidades se tornam o Parecer-Ser, seres que agem como espelhos.
Espelhos de ideias, de inspirações, de medos, de sentimentos, de raivas, de loucura...
Refletem a mesma essência em formas diferentes. Essa maneira de refletir é a personalidade.
Todos afirmam serem autênticos pelo o ego do Eu. Então quem criou o Parecer-Ser?
A generalização. O grupo de significado. O limite. As barreias da razão. A perfeição.
No meu Parecer-Ser, no meu espelho de informações, eu reflito em poesia.
Logo sou, logo permaneço, logo quebro as regras. Logo crio, logo simplifico,
Logo imperfeição, logo atinjo a verdadeira compreensão da palavra sabedoria.

Daniele Vieira





Nenhum comentário:

Postar um comentário