7 de maio de 2012

Doce Dezesseis


Doce, que seja pura doçura. Menina floresce na primavera da puberdade,
Viva doce, querido dezesseis... Viva nas copas das árvores que sombreiam
Este rosto desconfiado, dance entre a luz do teu salteado, doce dezesseis
Nenhuma glória é eterna entre minhas primeiras-primaveras afáveis 
Quero ramalhetes de rosas poéticas... Ora, não é que sem você fico sem poesia
E sem poesia eu ainda fico com você? -risos- Mais uma teoria minha é quebrada
Dezesseis acaba em Outono mas meu Outono já veio então me considero
Antiquada. -risos- Agora tem que ser doce, doce, agridoce, doce, doce, dócil...
Doce até o Dezessete, que seja, ela não consegue perdoar essa desculpa precoce
Com todas as outras muito mais simples. Vive no doce dezesseis, apenas dezesseis
Tão complicada e tão doce... Ela derrete essa doçura em outros discursos de amor
Com todos esses encantos é difícil se esquecer como florescer sorrindo
Dócil, só mais cinco meses, minha Primavera se estende em meu subconsciente
Que seja pura doçura, doce. Menina curiosa brinca no seu próprio paradoxo.

Daniele Vieira


Nenhum comentário:

Postar um comentário