19 de maio de 2012

Minha Própria Reação Criativa


Evocação do corpo no astral, transcende alma manchada
Manchada por tua áurea de cores, ponte da íris do teu olhar
Se estimula a autocompreensão minhas crenças são formalizadas
E em outro equívoco as pessoas entendem errado, não e nunca
Vão compreender meu ponto de vista, minha prosa poética
Porque chego/permaneço na minha própria reação criativa
Crio estranho por me julgar capaz de explicar minha loucura
Em meras palavras -que idiotice- quando sei que a compreensão alheia
É superficial, irônica e errada. Agora determino esse deveria ser
Teu exílio como ditador errôneo, nada é certo ao ponto que em mim
Faça sentido, já que sou retrógrada, já que só apenas meus antigos
Antigos leitores tem a possibilidade de entender meus jogos de palavras
Meus jogos caligrafados, não escrevo pela fama, não escrevo para o sustento
Não escrevo pela fé, não escrevo para delatar, eu escrevo para me...
Entender, logo é vero que ao certo só eu entenda minhas reações criativas
Apesar de ser por um lado compreensiva, ela é muito mais misteriosa
Que a própria dimensão das palavras, da pronuncia, da ortografia.
Tenho uma própria reação criativa, crio por querer criar, crio por desejo
De estruturar os patamares de minha inteligência, crio por amar criar
É uma coisa minha, é meu dom bizarro, é meu, só meu, meu, meu
Cada poeta com sua mania, cada maníaco com sua poesia
Cada louco com sua paixão, cada apaixonado com sua loucura
Meu, meu, meu, meu, só meu esse gingado reacionário criativo.

Daniele Vieira

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