24 de fevereiro de 2012

Amor, Paradoxo e Intelectualidade



Começando em patamares sólidos de solidão.
Comédia justiçada, tragédia suspirada.
Procuro meu amor, ventre, entre, por onde.
Pulsa e contrai, coração mudando. 
O amor é uma faca de dois gumes.
Machuca esse semblante de ideias fragilizadas,
Eu estou presa nesse paradoxo intelectual.
Faço força para passar, faço força para deixar
Esses sentimentos errôneos urbanizados.
Surge no meio, no segredo, na aliança...
Combates contra a capacidade humana,
Me fascino explorando a minha.
Seguro-me para não cair em tentação,
Minha criatividade é eclética.
Sonho, sinto, respiro e esclareço.
Compreendo e expanso essa força mental.
Crio, imagino, sorrio e cresço. Faço florescer em outono.
Eu já escuto o sussurrar da primavera.
Meu ano novo ainda começa em primeiro de Abril.
Descalça, fragmento a saudade com destreza,
Abolindo a certeza de que esse mundo é real.

Daniele Vieira


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